02/01/2008
Alíquotas de contribuição ao INSS sobem para compensar fim da CPMF


GLOBO ONLINE
Alíquotas de contribuição ao INSS sobem para compensar fim da CPMF

Embora comemorado por diversos setores, o fim da CPMF aumentou o valor das contribuições de alguns trabalhadores à Previdência Social a partir do primeiro dia de 2008: os percentuais voltaram ao que eram antes da existência do tributo, de acordo com a faixa salarial: até R$ 868,29, o percentual passou de 7,65% para 8%; de R$ 868,30 a R$ 1.140,00, foi de 8,65% para 9%. A partir de R$ 1.140,01, as alíquotas foram mantidas: em 9% até R$ 1.447,14 e em 11% acima disso (com desconto limitado até o valor de R$ 2.894,28). Na prática, o trabalhador contribuía com um valor menor para compensar o que pagava de CPMF.

A nova tabela vale para trabalhadores com carteira assinada e autônomos. Empregados domésticos passam a pagar 8%, no lugar de 7,65%. Para o empregador, a alíquota continua em 12%. Assim, o desconto mensal subiu de 19,65% para 20%.

- Os brasileiros vão pagar mais à previdência, pois o benefício desembolsado mensalmente será maior. Mas, ao se aposentar, essa alta não será percebida no benefício, pois o cálculo da previdência é feito com base em uma média dos últimos anos de contribuição - explica Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Bruno Rosa - O Globo




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