20/05/2015
Lava jato - Quebra de sigilo

Lava jato - Quebra de sigilo

O jornal O Globo de hoje informa que o ministro Teori determinou a quebra de sigilo bancário do advogado Paulo Roberto Baeta Neves. O causídico, segundo o delator Paulo Roberto Costa, teria recebido valores para repassar ao senador Renan Calheiros e ao deputado Aníbal Gomes. Aliás, o mesmo matutino carioca, dando esta informação em 5 de maio p.p., disse que esse dinheiro, cerca de R$ 5,7 milhões, motivou a desinteligência entre Baeta Neves e seu então sócio, o não menos conhecido advogado Eduardo Ferrão. Segundo o jornal, Ferrão teria cobrado explicações do sócio e do contador sobre o depósito e exigido que o dinheiro sem justificativa saísse imediatamente da conta. Verdade ou não, dois dias depois os milhões foram transferidos para uma conta de Baeta. Nos dois meses seguintes, os dois concluíram a cisão da banca. Ouvido posteriormente, Eduardo Ferrão negou que esse tenha sido o leitmotiv do desfazimento da sociedade. A decisão de encerrar a sociedade, disse ele, já havia sido tomada antes desse episódio. Ademais, Ferrão não acredita que os valores tenham origem ilícita.

Lava Jato - Nova fase

Dizem que há uma nova fase da operação Lava Jato sendo concebida, e que o alvo são os advogados. Aí, meu amigo, é o fim.

Lava Jato - Cerveró

O ministro Teori negou seguimento ao pedido da defesa de Nestor Cerveró que solicitava a extensão de HC concedido pela 2ª turma do STF ao empresário Ricardo Pessoa, ex-dirigente da UTC Engenharia, para substituir a prisão preventiva por medidas cautelares alternativas. Para Teori é incabível a extensão requerida em face da ausência de identidade de situação processual entre os investigados. "A necessidade da custódia está justificada em razão da continuidade da prática de supostos crimes de lavagem de dinheiro com o intuito de dissipar patrimônio obtido, em tese, com o proveito dos crimes, assim como em razão da eventual ocultação de passaporte espanhol, o que representaria risco de fuga."

MIGALHAS

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