12/08/2015
Um em cada quatro brasileiros desconhece que paga impostos


Um em cada quatro brasileiros desconhece que paga impostos

12 de agosto de 2015

Um quarto da população brasileira não tem consciência de que paga impostos. É o que mostra pesquisa realizada pela Fecomércio-RJ/Ipsos com 1200 pessoas em 72 municípios do país. Perguntados se pagam algum tributo, 25% dos entrevistados responderam negativamente, mesmo percentual registrado em 2014.

– A parcela significativa de brasileiros que ainda precisa ser estimulada a pensar sobre os impostos incidentes no seu dia a dia representa um misto de desafio e oportunidade. Quando as pessoas associam a motivação dos impostos com a prestação adequada de serviços públicos, elevamos o nível do debate. As dificuldades na economia hoje têm a ver com o custo elevado dos impostos e da burocracia para empresas e consumidores. Quanto mais qualificado esse debate, mais próximos estaremos de uma solução – afirma o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos.

Entre os 73% dos brasileiros que afirmaram pagar algum imposto, 69% indicaram o pagamento de tributos municipais – como IPTU e taxas municipais em geral (iluminação e lixo); 54% citaram os impostos indiretos, sobre produtos e serviços; 39% citaram os estaduais, como IPVA e 17%, os federais, como Imposto de Renda. Esses últimos registraram alta de cinco pontos percentuais em relação ao ano passado.

Quanto estimulados a avaliar a incidência de impostos no momento do consumo, 96% dos brasileiros reconhecem o pagamento sobre o gasto com energia elétrica, alta de quatro pontos percentuais em relação ao ano passado. O mesmo percentual de brasileiros (96%) identifica que paga tributos na compra de alimentos, também alta de quatro pontos sobre 2014. Os entrevistados identificam ainda incidência de impostos sobre telefonia (93%), vestuário (93%), higiene (93%), produtos de saúde (90%), serviços bancários (89%), serviços pessoais (89%) e combustível (86%), todos com alta em relação ao ano passado. Apenas habitação (86%) caiu três pontos percentuais em relação a 2014.

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