Senadora critica aumento do IPI sobre o vinho
14 de outubro de 2015
A senadora do Partido Progressista, do Rio Grande do Sul, Ana Amélia, quer que sejam feitas mudanças na MP 690/2015, que aumenta o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre as chamadas bebidas quentes produzidas no Brasil, que incluem vinho, uísque, cachaça e licores, entre outras.
Segundo a parlamentar, o vinho nacional pagava, até a edição da medida provisória, taxa de IPI de R$ 0,73 por garrafa. Com a MP, será cobrado 10% sobre o valor do produto na saída da indústria. Assim, uma bebida de R$ 40 deixará de pagar R$ 0,73 de imposto e será taxada em R$ 4.
Ana Amélia ressaltou a importância da produção do vinho para o estado do Rio Grande do Sul. Contou que há dez anos, 90% do espumante consumido no Brasil eram importados. Hoje, 95% têm origem no país. Ela teme pelos prejuízos à vitivinicultura nacional, em consequência do aumento do preço ao consumidor.
– O comprador atravessa a fronteira para o Uruguai, para a Argentina para buscar por contrabando e aí não paga nenhum tipo de imposto. Não podemos sacrificar esse setor, que é extremamente importante. São milhares de famílias – ressaltou.
Agência Senado
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