07/07/2011
OAB gaúcha reclama de aviltamento de honorários

Verba alimentar

OAB gaúcha reclama de aviltamento de honorários


Os honorários, assim como os proventos de um juiz, têm caráter alimentar, não compensáveis, e são fundamentais para a vida do profissional, tendo a finalidade indiscutível de suprir suas necessidades, da família e a manutenção de seu escritório. O apelo está no ofício que o presidente da OAB gaúcha, Claudio Lamachia, enviou ao presidente da Associação de Juízes Federais do Rio Grande do Sul (Ajufergs), José Francisco Spizzirri. O documento, remetido no dia 24 de junho, pede providências sobre o assunto.

Para Lamachia, quando os honorários são aviltados, ocorre um lamentável equívoco, que desmerece a árdua e prolongada atuação do profissional da advocacia. O dirigente ainda destacou que a entidade, que congrega mais de 82 mil profissionais, não aceita nenhuma manifestação de incompreensão e desrespeito às prerrogativas dos advogados  entre as quais a fixação de honorários incompatíveis com a dignidade profissional.

Em abril passado, o presidente da OAB gaúcha também classificou de lamentável equívoco o desfecho de uma ação estimada em R$ 450 mil, cujos honorários foram arbitrados em irrisórios R$ 500, pelo juiz federal substituto da Vara Federal Criminal e Juizado Especial Criminal Adjunto de Passo Fundo, José Luís Luvizzetto Terra. Lamachia chegou a mandar uma carta ao magistrado para reclamar do aviltamento.






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