27/10/2011
Empresas brasileiras correm ao Paraguai

Empresas brasileiras correm ao Paraguai

26 de outubro de 2011

São Paulo  Em busca de uma alternativa mais barata para produzir, com mão de obra mais barata e carga tributária menor, grandes empresas brasileiras investem e ainda vão investir pesado no Paraguai, com o objetivo de exportar inclusive para o próprio Brasil. Com esta motivação, foi realizado ontem o evento Paraguay Invest, a fim de exibir as vantagens competitivas. Segundo a Red de Inversiones y Exportaciones (Rede de Investimentos e Exportações  Rediex), TAM, Camargo Corrêa Cimento, Itaú e Petrobras já desfrutam das benesses subsidiadas pelo governo local.

Oscar Stark, diretor da Rediex, revela que o país vê o Brasil como seu mais importante parceiro comercial. Nosso esforço está praticamente todo concentrado no Brasil. Trabalhamos com a meta de que 50 empresas invistam no Paraguai cerca de US$ 5 milhões cada uma até 20123, afirma.

De acordo com a Rediex, em 2010, US$ 413 milhões oriundos do Brasil foram aportados no Paraguai. O valor expõe um crescimento de quase 300% do que foi registrado cinco anos antes. O país dispõe de dispositivos que diminuem o custo de produção e torna atrativos investimentos em empresas que fabricam artigos de maior valor agregado.

Paralelamente à tendência de busca das empresas brasileiras por novos mercados, os estrangeiros continuam mandando seus dólares ao País. O Banco Central divulgou ontem os números das contas externas em setembro. De acordo com o documento, os investimentos estrangeiros diretos (IED) somaram ingresso líquido de US$ 6,3 bilhões em setembro. Em agosto, o total chegou a US$ 5,6 bilhões. No ano, o ingresso líquido soma US$ 50,5 bilhões. Segundo o Banco Fator, o ingresso de investimentos estrangeiros até o 21º dia de outubro somou US$ 3,4 bilhões.

DCI.
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